terça-feira, 19 de julho de 2011

PEDAGOGIA DE PROJETOS _ FACOL

Os alunos e alunas dos I períodos "A" e "B" do Curso de Pedagogia da Faculdade Escritor Osman da Costa Lins - FACOL, sob a coordenação da professora Lindinalva Queiroz, realizaram a conclusão da disciplina Estudos Pedagógogicos Integrados - EPI I, a qual vivencia neste período a temática Pedagogiade Projetos. A partir das discussões realizadas em sala a proposta da última avaliação foi elaborar um Projeto Didático e vivenciar de forma fictícia o produto final do projeto elaborado. A turma foi dividida em grupos e todos os projetos foram elaborados em sala de aula na perspectiva de ter um acompanhamento mais de perto por parte da referida professora como forma de priorizar uma avaliação processual vislumbrando as intervenções pertinentes e a construção do conhecimento. As apresentações foram um sucesso. Confiram através das apresentações dos slides abaixo:




domingo, 12 de junho de 2011

PROJETO: UMA ABORDAGEM BIOLÓGICA ÀS DROGAS

Um grupo de alunos estagiários da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE Campus Vitória de Santo Antão,desevolveram em uma escola da Rede Estadual de Ensino - Escola Madre Lucila Magalhães - o projeto: UMA ABORDAGEM BIOLÓGICA ÀS DROGAS junto a turma do 2º Ano "A" em parceria com a professora da disciplina de Biologia Cecília Tavares. O projeto apresentado a seguir contou com um grade empenho dos alunos da referida turma, os quais revelaram além do lado artístico, intelectual e a consciência de que as drogas conduzem seus usuários a um caminho sem volta. Demonstraram um grande empenho, desenvoltura ao abordar o tema e foram agraciados pelos estagiários com uma lembrancinha pelo desempenho de cada um. O produto final do projeto foi a produção de um folder a partir das pesquisas realizadas pelos grupos no incio do projeto. Vale a pena conferir o projeto na integra, bem como, os resultados através das fotos e fólder abaixo:

Tema: Uma abordagem biológica às drogas
Equipe: Amanda Paiva, Débora Cavalcanti, Igor Cunha e Priscila Andréa

Introdução
A forma de abordar o conhecimento na educação atual caracteriza-se por dividir os conteúdos em disciplinas isoladas e desconectadas, dificultando o entendimento da complexidade real do mundo que nos cerca.
A proposta de trabalhar na educação básica com temas transversais, enfatizado nos PCNs, visa dar possibilidade de integrar tanto os conteúdos dentro de uma área de conhecimento quanto de poder trabalhar áreas diferentes de forma conjunta a fim de formar o cidadão. A problemática das drogas, a ser abordada neste projeto, é um desses temas que tem a capacidade de serem trabalhados por diversas áreas.
Visado transcender aquela educação tradicional, o ensino através de Projetos surge com muita força como uma boa estratégia para a abordagem dos conteúdos na educação básica, mudando a atual forma linear do currículo, além de poder dar ao aluno o papel de agente e não mais de receptor das informações passadas pelo professor. A conexão dos conteúdos com o cotidiano e a problematização faz com que os alunos se envolvam mais no processo e os resultados sejam mais significativos.
Vários fatores levam um jovem a se envolver com esse tipo de atividades ilícitas, como a ausência de estrutura familiar, carência no suprimento de necessidades básicas por parte do Estado ou mesmo a simples falta de informação pertinente ao assunto. Acreditamos que a escola tem um papel importante na tentativa de minimizar os problemas decorrentes das drogas na sociedade. Ela tem a capacidade de integrar os vários setores da sociedade para a melhoria desta, e, principalmente, por que é um ambiente no qual são fornecidas condições para que os jovens pudessem se tornar cidadãos bem informados e capazes de discernir sobre os riscos e benefícios de práticas encontradas no seu cotidiano.
É fácil compreender as consequências que as drogas trazem consigo para a vida social das pessoas. Mas, além disto, há um fator importante a ser considerado: as consequências negativas à saúde humana. Aplicando os conhecimentos da Biologia, é possível abranger o efeito das substâncias que compõem os mais diversos tipos de drogas sobre o organismo, entre outros aspectos.
Por tudo isso, consideramos importante o desenvolvimento e execução do nosso projeto para o estágio de ensino de Ciências e Biologia, de forma a potencializar a nossa formação para uma melhor atuação profissional.
Contexto
A escola do campo de estágio é uma instituição pertencente à rede pública estadual de ensino, situada na periferia da cidade da Vitória de Santo Antão, que está localizada na Zona da Mata de Pernambuco e, portanto, no interior. Porém é uma cidade industrial e suficientemente grande para ter problemas de capital, como, por exemplo, os abismos sociais e tráfico de drogas intenso.
Em um breve levantamento inicial realizado junto à professora de Biologia desta escola foi identificado o problema de drogas como sendo uma realidade na vida de algumas pessoas no entorno da escola. Ao mesmo tempo, vimos que o contato dos alunos com essa realidade, direta ou indiretamente, e a relação desse tema com as Ciências Naturais daria uma boa oportunidade de intervenção.
A qualidade da educação pública de Pernambuco é considerada uma das piores do país. Esse fato pôde ser percebido na nossa experiência tanto como alunos quanto como futuros professores atuantes no estágio. A partir disso, foram identificadas dificuldades básicas dos alunos da escola do nosso campo de estágio como interpretar e redigir textos, fazer pesquisas e apresentá-las de forma adequada e também do professor encontrar alternativas para o ensino de Biologia. Portanto, na execução do nosso projeto seria possível contemplar um pouco dessas limitações conjuntamente ao nosso foco principal.

Objetivos
• Conhecer a composição das drogas e os seus efeitos no corpo humano;
• Conceituar drogas de acordo com o contexto químico, funcional e social;
• Desenvolver o hábito de leitura e pesquisa;
• Confeccionar informativos e cartazes abordando o tema ‘Drogas’.

Sequência Didática



As atividades do projeto na escola serão divididas em quatro etapas sequênciadas a seguir:


A primeira etapa utilizará uma hora/aula e consiste em um diálogo descontraído, a fim de fazer um levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos, apresentar o projeto de estágio, sensibilizar os alunos quanto à temática e adaptá-los à equipe do projeto, será proposta uma pesquisa acerca do tema geral (Drogas). A turma será dividida em grupos onde cada um ficará responsável por falar sobre um tema relacionado às drogas.

A segunda etapa será para esclarecimento de dúvidas e proposta da metodologia de apresentação dos seminários, onde os alunos poderão resolver suas dúvidas e apresentar a proposta de cada equipe quanto aos mesmos, será utilizado o laboratório de informática e a biblioteca como fonte de pesquisa. Nesse encontro também será proposto que os alunos construam um símbolo que represente o projeto e a equipe vencedora ganhará um prêmio.

O terceiro momento, ainda será para tirar dúvidas a cerca dos seminários e sobre a construção do símbolo que representará o projeto.
No quarto encontro acontecerá à apresentação dos seminários que serão avaliados tanto pela equipe do projeto quanto a professora, e será escolhido também o símbolo que representará o projeto.



O quinto e último encontro será para distribuição dos panfletos produzidos a partir das apresentações dos alunos.




































    PARABÉNS A TODOS!!!



    Lindinalva Queiroz

    Educadora de Apoio


    Escola Madre Lucila Magalhães


















    segunda-feira, 23 de maio de 2011

    IMPLICAÇÕES DO OFICÍO DOCENTE

    Phillippe Perrenoud

    Formar competências implica aos professores:
    • Transformação da relação do mesmo com o SABER, bem como de sua maneira de DAR AULA, de sua identidade e suas próprias competências profissionais.

    Abordagem por competência atrelada à focalização do aluno oportuniza o professor a:
    *considerar o conhecimento como recursos a serem mobilizados;
    *trabalhar regularmente por problemas;
    *criar ou utilizar outros meios de ensino;
    *negociar e conduzir projetos com seus alunos;
    *adotar um planejamento flexível, indicativo e improvisar;
    *implementar e explicitar um novo contrato didático;
    *praticar uma avaliação formadora em situação de trabalho;
    *dirigir-se para uma menor compartimentação disciplinar


    Abordar os conhecimentos como recursos
    a serem mobilizados:

    Desenvolver competências
    X
    Assimilar conhecimentos


    Os professores acostumados a uma abordagem disciplinar não imaginam, realmente, a possibilidade de “transmitir sua matéria a propósito de um problema”, quando toda a tradição pedagógica leva-os a automatizar a exposição dos conhecimentos e a conceber as situações de implementação como simples exercícios de compreensão ou de memorização de conhecimentos previamente ensinados em uma ordem “lógica”.


    SOBRE O CONCEITO DE COMPETÊNCIA

    Trata-se de “aprender, fazendo o que não se sabe fazer”.
    Isso supõe mudanças identitárias por parte do professor:



    Por fim, “ter uma prática pessoal do uso dos conhecimentos na ação”. Para ensinar conhecimentos, basta ser um pouco erudito; para formar em competências, melhor seria que parte dos formadores as possuíssem...


    Trabalhar regularmente por problemas

    No campo dos aprendizados gerais, um estudante será levado a construir competências de alto nível somente confrontando-se, regular e intensamente, com problemas numerosos, complexos e realistas, que mobilizem diversos tipos de recursos cognitivos.


    Uma situação problema não é uma situação didática qualquer, pois deve colocar o aprendiz diante de uma série de decisões a serem tomadas para alcançar um objetivo que ele mesmo escolheu ou que lhe foi proposto e até traçado.


    Algumas características de uma situação problema de acordo com Astolf, 1993, ou Astof et al , 1997, p. 144-145 apud Perenoud, 1999:

    “Está organizada em torno da superação de um obstáculo pela classe, obstáculo este previamente identificado”;


    “Deve oferecer uma resistência suficiente, que leve o aluno a investir seus conhecimentos anteriores disponíveis , bem como suas representações, de maneira que leve ao seu questionamento e à elaboração de novas ideias”;


    VALE RESSALTAR QUE...

    O trabalho por “situações problema” não pode utilizar os atuais meios de ensino, concebidos em uma outra perspectiva.

    Reinventar meios de ensino em função de uma pedagogia das situações problema e das competências, não é, em absoluto, evidente e entra em conflito com grandes interesses econômicos.
    REFERÊNCIA:


    PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes, Médicas, 1999. Pág. 53 a 62. Org.: Profª Lindinalva Queiroz / FACOL

    PEDAGOGIA DE PROJETOS

    O que é um PROJETO?

    PROJETO

    Caracteriza-se como uma PESQUISA ou uma INVESTIGAÇÃO, mas desenvolvida em PROFUNDIDADE sobre um tema ou um tópico que se acredita interessante conhecer.


    QUEM A DESENVOLVE?

    Pode ser desenvolvida por:
    • Um grupo de pequenos alunos (algumas vezes pela classe inteira; e/ou
    • Em casos excepcionais por apenas um aluno;
    • Por mais de uma classe ou grupos de alunos de diferentes classes.


    CHAVE DO SUCESSO DE UM PROJETO

    Representa um esforço investigativo, deliberadamente voltado a encontrar respostas convincentes para questões sobre p tema levantado pelos alunos, professores e eventualmente funcionários da escola, pais e pessoas da comunidade escolhidas por amostragem.


    OBJETIVOS

    Não se esgotam apenas em buscar respostas abrangentes, mas principalmente em aprender de maneira SIGNIFICATIVA o tópico estudado.


    FINALIDADES

    • Usadas para explorar CONCEITOS e CONTEÚDOS;
    • Se prestam também a programas de serviços comunitários;
    • Campanhas de solidariedade;
    • Defesas de metas ecológicas;
    • Viagens da escola
    • Experiências de laboratórios;
    • Infinitas atividades extracurriculares.


    IMPORTANTE: Essas investigações complementam os objetivos de uma instrução sistemática.


    Instrução Sistemática

    • Explora a potencialidade no desenvolvimento da aprendizagem significativa.

    • Ajuda o aluno a legitimar as habilidades operatórias adquiridas.

    • Trabalha as deficiências de aprendizagem de um ou outro aluno.

    • Destaca a motivação extrínseca. O aluno é motivado pela curiosidade que o professor desperta e anima

    • Permite aos professores guiar o trabalho dos alunos aproveitando suas experiências.

    • Permite aos professores selecionar os eixos temáticos essenciais em cada disciplina.



    Projetos

    • Transforma um aluno em um descobridor de significações nas aprendizagens práticas.

    • Oferece aos alunos oportunidades de usar na prática essas habilidades operatórias.

    • Socializa o aluno e permite que suas dificuldades sejam superadas pelo grupo.

    • Enfatiza a motivação intrínseca. O aluno é automotivado e estimulado por seus colegas.

    • Possibilita a condução das estratégias de investigação pelos alunos.

    • Oferece aos alunos a oportunidade da opção sobe quais temas gostariam de explorar.


    O PAPEL O PROFESSOR NO PROJETO

    Embora no trabalho com Projetos os alunos constituam o “centro” da aprendizagem, é de destacada importância o papel do exercido pelos professores.

    Os Projetos viabilizam com intensidade invulgar o uso das múltiplas inteligências e, dessa maneira, os alunos podem se organizar para, conhecendo melhor suas aptidões, expressar os resultados de suas investigações através da:


    • Inteligência lingüística, com textos, manchetes, trovas, anagramas, jogos de palavras, slogans, poemas e muitas outras formas de expressão;


    • Inteligência lógico-matemática, com gráficos, médias, proporções, estatísticas. , formas geométricas, equações e outras;


    • Inteligência espacial, com desenhos, gravuras, pinturas, mapas pesquisados, mapas construídos pelos alunos, legendas criativas, teatro de sombra, cartas enigmáticas. Etc;

    • Inteligência sonora musical, com paródias, fundos musicais, “rappers”, novas letras, seleção de ruídos pesquisados e gravados e outros;


    • Inteligência cinestésico-corporal, com dramatizações, danças contextualizadas, jogos com mímicas, peças voltadas ao tema e montadas pelos alunos e muitas outras;


    • Inteligência naturalista, com colagens envolvendo animais e plantas, associações entre os elementos do tema e o mundo animal ou vegetal, pesquisas ambientais, associação a ecossistemas e outras formas;


    • Inteligências pessoais (intrapessoal e interpessoal), com debates, ajudas solidárias entre membros do grupo, campanhas de apoio a causas humanitárias, resgate de valores da solidariedade, empatia, auto-estima, combate a estereótipos e segregações e muitas mais.


    Outro importante papel do professor é colocar-se como um “fazedor de perguntas”, levantando dúvidas, estabelecendo enigmas, propondo problemas, sugerindo desafios.


    Por fim, constitui-se insubstituível função de um professor, trabalhando ou não com Projetos, ser um decodificador de símbolos, isto é, um profissional que interpreta textos, analisa gráficos, explora mapas, perscruta fotografias, inventa ilustrações e, enfim, traz para o aluno as mensagens ocultas dos diferentes símbolos presentes nas múltiplas linguagens..



    Referencia
    ANTUNES, Celso. Um método para o ensino fundamental: o projeto. Petrópolis: Vozes, 2004. Pag. 15 a 22. ORG.: Profª Lindinalva Queiroz / FACOL

    DA MULTI À TRANSDISCIPLINARIDADE

    MULTIDISCIPLINARIDADE – termo que pode ser utilizado quando da integração de diferentes conteúdos de uma mesma disciplina. Neste caso podemos citar o professor de ciências que trata dos temas água, ar e solo de forma a integrá-los no contexto, por exemplo, do meio ambiente, não tratando cada um dos três conteúdos de forma estanque e compartimentada. Outra possibilidade seria a justaposição de diferentes conteúdos de disciplinas distintas, porém sem nenhuma preocupação de integração, desta forma cada disciplina teria objetivos próprios.

    PLURIDISCIPLINARIDADE – apresenta sinais de uma pequena cooperação entre as diferentes disciplinas, mas mantém objetivos distintos. Um exemplo típico é quando todos estão trabalhando com o mesmo tema: COPA DO MUNDO, sem integrá-lo. Nesta prática não existe uma coordenação; as possíveis e raras cooperações ocorrem de forma intuitiva. Nenhuma das disciplinas “empresta” para outra seus “diferentes saberes”; o conhecimento não foi integrado.
    Mesmo trabalhando com um tema único, ele não foi unificador. Não foi possível demonstrar aos alunos as relações existentes entre as diferentes áreas do conhecimento, elas continuaram a ser tratadas de forma compartimentada. Eventualmente, neste tipo de trabalho pode ocorrer alguma “troca” até pela própria força exercida pelo tema único, mas esta não chegará a um nível de real integração e fusão de diferentes conhecimentos.

    INTERDISCIPLINARIDADE – neste caso a tônica é o trabalho de integração das diferentes áreas do conhecimento, um real trabalho de cooperação e troca, aberto ao diálogo e ao planejamento. As diferentes disciplinas não aparecem de forma fragmentada e compartimentada, pois a problemática em questão é conduzida à unificação.

    Em se tratando da distinção dos três casos até aqui abordados, podemos exemplificá-la:

    “... interdisciplinaridade se caracteriza pela intensidade das trocas entre os especialistas e pelo grau de integração real das disciplinas, no interior de um projeto específico de pesquisa. A distinção entre as duas primeiras formas de colaboração e a terceira está em que o caráter do multi e do pluridisciplinar de uma pesquisa não implica outra coisa senão o apelo aos especialistas de duas ou mais disciplinas: basta que se justaponham aos resultados de seus trabalhos, não havendo integração conceitual, metodológica, etc. Por outro lado, podemos retomar essa distinção ao fixarmos as exigências do conhecimento interdisciplinar para além do simples monólogo de especialistas ou do “diálogo paralelo” entre dois dentre eles, pertencendo a disciplinas vizinhas.” (JAPIASSU, Hilton, 1976, p.74)


    TRANSDISCIPLINARIDADE – no momento histórico em que não conseguimos dar conta da interdisciplinaridade, a transdisciplinaridade parece utopia, já que as relações não seriam apenas de integração das diferentes disciplinas, pois iriam muito além, propondo um sistema sem fronteiras, em que a integração chegou a um nível tão alto que é impossível distinguir onde começa e onde termina uma disciplina.
    “O nível transdisciplinar seria o mais alto das relações iniciais nos níveis multi, pluri e interdisciplinares. Além de se tratar de uma utopia, apresenta uma incoerência básica, pois a própria idéia de uma transcendência pressupõe uma instância científica que imponha sua autoridade às demais, e esse caráter impositivo da transdisciplinaridade negaria a possibilidade do diálogo, condição sine qua non para o exercício efetivo da interdisciplinaridade.” (FAZENDA, 1995, p.31)


    REFERÊNCIA: Referência: NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia de projetos: uma jornada interdisciplinar rumo ao desenvolvimento das múltiplas inteligências. 7. ed. São Paulo: Èrica, 2007. Pág. 124 a 130. ORG. Lindinalva Queiroz - FACOL

    Projeto Didático - Folclore pra que te quero?







    ESCOLA MADRE LUCILA MAGALHÃES
    VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - REDENÇÃO


    FOLCLORE PRA QUE TE QUERO?



    JUSTIFICATIVA

    É no contexto da disciplina de Arte que emerge este projeto, na perspectiva de inovar a metodologia, vivenciando os conteúdos de forma prática e prazerosa. Buscando esse prazer no resgate do folclore brasileiro, o qual é recheado de motivações, criatividade e principalmente historicidade.
    Nesse sentido, a professora da disciplina em questão, na expectativa de contribuir de forma significativa com o desenvolvimento das habilidades artísticas de seus alunos e cumprir com as Orientações Teóricas Metodológicas disponibilizadas pela Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco, está propondo este projeto visando através do estudo do folclore brasileiro vivenciar atividades que oportunizem aos alunos, público alvo deste projeto, constituir-se protagonistas deste trabalho.
    Nessa direção, o referido projeto oportunizará ao corpo discente, dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de texto, aprendendo assim, a observar e colher informações de diferentes registros escritos, sonoros e materiais tendo a priori a valorização do folclore brasileiro revelando o artista que existe em cada um (a) dos (as) alunos (as).
    Vale lembrar que, a disciplina de Arte caracteriza-se o fio condutor deste projeto, mas, o mesmo apresenta-se com caráter interdisciplinar evidenciando que a consolidação dos conhecimentos emergirá no processo, só se efetivará se houver interação/cooperação entre os conhecimentos das diferentes disciplinas.

    PÚBLICO ALVO

    • Alunos Ensino Fundamental – Série Final – 8ª. / 9º Ano
    • Comunidade Local
    • Professores

    OBJETIVO GERAL

    • Reconhecer o folclore como fonte de cultura e tradição de um povo, demonstrando esse reconhecimento através das diversas modalidades da arte.

    OBJETIVOS ESPECÍFICOS

    • Identificar lendas e mitos do folclore brasileiro e seus significados, resgatando assim a importância do folclore.

    • Despertar para sensação de grupo; (adaptação e integração a companheiros);

    • Reconhecer a cor como elemento expressivo na produção artística

    • Perceber produções visuais no cotidiano com ênfase as produções folclóricas;

    • Vivenciar as produções dramáticas pela construção da personagem, da ação, da cena do espaço cênico e do espaço dramático;

    • Compreender aspectos multiculturais na dança local; (etinicidade/universalidade)

    • Produzir textos escritos considerando os gêneros: entrevista e texto informativo de forma individual e coletiva;

    PRODUTO FINAL

    • Organização de uma exposição evidenciando os trabalhos produzidos em sala, a qual será visitada pelas outras turmas da escola;
    • Encenação de uma peça teatral para


    ATIVIDADES PREVISTAS

    • Levantamento dos conhecimentos prévios, ou seja, questionar os alunos sobre o que sabem, quais suas ideias, opiniões, dúvidas e/ou hipóteses sobre o objeto de pesquisa e valorizar seus conhecimentos;

    • Na sequência propor novos questionamentos, fornecendo novas informações, estimular a troca de informações, promovendo assim, trabalhos interdisciplinares;

    • Orientação / Realização de atividades com diferentes fontes de informação (livros, jornais, revistas, filmes, fotografias, objetos etc.) e confrontar com dados e abordagens;

    • Realização de oficinas com ênfase nos aspectos folclóricos;

    • Divisão das equipes para organização da exposição.

    • Culminância – Exposição

    RECURSOS

    Humanos:
    • Alunos (as)
    • Professores

    Materiais:

    • Cartolinas
    • Lápis pilot / de cor
    • Papel ofício
    • Papel Crepon
    • Papel Pinheiro
    • Tintas Guache
    • Pincéis
    • Livros
    • Revistas
    • Jornais,
    • Cola (tenaz e isopor), etc.

    DURAÇÃO PROVÁVEL

    • Na perspectiva de consolidar aprendizagens o referido projeto apresenta como tempo provável 15 dias.

    AVALIAÇÃO

    • A avaliação será processual evidenciando o envolvimento de todos no projeto. Para tanto será utilizado: auto-avaliação, relatos orais e escritos, trabalhos em grupos, “vitórias” / “conquistas” dos alunos no dia-a-dia, exposições de trabalhos.
    Agosto/2010