Phillippe Perrenoud
Formar competências implica aos professores:
• Transformação da relação do mesmo com o SABER, bem como de sua maneira de DAR AULA, de sua identidade e suas próprias competências profissionais.
Abordagem por competência atrelada à focalização do aluno oportuniza o professor a:
*considerar o conhecimento como recursos a serem mobilizados;
*trabalhar regularmente por problemas;
*criar ou utilizar outros meios de ensino;
*negociar e conduzir projetos com seus alunos;
*adotar um planejamento flexível, indicativo e improvisar;
*implementar e explicitar um novo contrato didático;
*praticar uma avaliação formadora em situação de trabalho;
*dirigir-se para uma menor compartimentação disciplinar
Abordar os conhecimentos como recursos
a serem mobilizados:
Desenvolver competências
X
Assimilar conhecimentos
Os professores acostumados a uma abordagem disciplinar não imaginam, realmente, a possibilidade de “transmitir sua matéria a propósito de um problema”, quando toda a tradição pedagógica leva-os a automatizar a exposição dos conhecimentos e a conceber as situações de implementação como simples exercícios de compreensão ou de memorização de conhecimentos previamente ensinados em uma ordem “lógica”.
SOBRE O CONCEITO DE COMPETÊNCIA
Trata-se de “aprender, fazendo o que não se sabe fazer”.
Isso supõe mudanças identitárias por parte do professor:
Por fim, “ter uma prática pessoal do uso dos conhecimentos na ação”. Para ensinar conhecimentos, basta ser um pouco erudito; para formar em competências, melhor seria que parte dos formadores as possuíssem...
Trabalhar regularmente por problemas
No campo dos aprendizados gerais, um estudante será levado a construir competências de alto nível somente confrontando-se, regular e intensamente, com problemas numerosos, complexos e realistas, que mobilizem diversos tipos de recursos cognitivos.
Uma situação problema não é uma situação didática qualquer, pois deve colocar o aprendiz diante de uma série de decisões a serem tomadas para alcançar um objetivo que ele mesmo escolheu ou que lhe foi proposto e até traçado.
Algumas características de uma situação problema de acordo com Astolf, 1993, ou Astof et al , 1997, p. 144-145 apud Perenoud, 1999:
“Está organizada em torno da superação de um obstáculo pela classe, obstáculo este previamente identificado”;
“Deve oferecer uma resistência suficiente, que leve o aluno a investir seus conhecimentos anteriores disponíveis , bem como suas representações, de maneira que leve ao seu questionamento e à elaboração de novas ideias”;
VALE RESSALTAR QUE...
O trabalho por “situações problema” não pode utilizar os atuais meios de ensino, concebidos em uma outra perspectiva.
Reinventar meios de ensino em função de uma pedagogia das situações problema e das competências, não é, em absoluto, evidente e entra em conflito com grandes interesses econômicos.
REFERÊNCIA:
PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes, Médicas, 1999. Pág. 53 a 62. Org.: Profª Lindinalva Queiroz / FACOL
segunda-feira, 23 de maio de 2011
PEDAGOGIA DE PROJETOS
O que é um PROJETO?
PROJETO
Caracteriza-se como uma PESQUISA ou uma INVESTIGAÇÃO, mas desenvolvida em PROFUNDIDADE sobre um tema ou um tópico que se acredita interessante conhecer.
QUEM A DESENVOLVE?
Pode ser desenvolvida por:
• Um grupo de pequenos alunos (algumas vezes pela classe inteira; e/ou
• Em casos excepcionais por apenas um aluno;
• Por mais de uma classe ou grupos de alunos de diferentes classes.
CHAVE DO SUCESSO DE UM PROJETO
Representa um esforço investigativo, deliberadamente voltado a encontrar respostas convincentes para questões sobre p tema levantado pelos alunos, professores e eventualmente funcionários da escola, pais e pessoas da comunidade escolhidas por amostragem.
OBJETIVOS
Não se esgotam apenas em buscar respostas abrangentes, mas principalmente em aprender de maneira SIGNIFICATIVA o tópico estudado.
FINALIDADES
• Usadas para explorar CONCEITOS e CONTEÚDOS;
• Se prestam também a programas de serviços comunitários;
• Campanhas de solidariedade;
• Defesas de metas ecológicas;
• Viagens da escola
• Experiências de laboratórios;
• Infinitas atividades extracurriculares.
IMPORTANTE: Essas investigações complementam os objetivos de uma instrução sistemática.
Instrução Sistemática
• Explora a potencialidade no desenvolvimento da aprendizagem significativa.
• Ajuda o aluno a legitimar as habilidades operatórias adquiridas.
• Trabalha as deficiências de aprendizagem de um ou outro aluno.
• Destaca a motivação extrínseca. O aluno é motivado pela curiosidade que o professor desperta e anima
• Permite aos professores guiar o trabalho dos alunos aproveitando suas experiências.
• Permite aos professores selecionar os eixos temáticos essenciais em cada disciplina.
Projetos
• Transforma um aluno em um descobridor de significações nas aprendizagens práticas.
• Oferece aos alunos oportunidades de usar na prática essas habilidades operatórias.
• Socializa o aluno e permite que suas dificuldades sejam superadas pelo grupo.
• Enfatiza a motivação intrínseca. O aluno é automotivado e estimulado por seus colegas.
• Possibilita a condução das estratégias de investigação pelos alunos.
• Oferece aos alunos a oportunidade da opção sobe quais temas gostariam de explorar.
O PAPEL O PROFESSOR NO PROJETO
Embora no trabalho com Projetos os alunos constituam o “centro” da aprendizagem, é de destacada importância o papel do exercido pelos professores.
Os Projetos viabilizam com intensidade invulgar o uso das múltiplas inteligências e, dessa maneira, os alunos podem se organizar para, conhecendo melhor suas aptidões, expressar os resultados de suas investigações através da:
• Inteligência lingüística, com textos, manchetes, trovas, anagramas, jogos de palavras, slogans, poemas e muitas outras formas de expressão;
• Inteligência lógico-matemática, com gráficos, médias, proporções, estatísticas. , formas geométricas, equações e outras;
• Inteligência espacial, com desenhos, gravuras, pinturas, mapas pesquisados, mapas construídos pelos alunos, legendas criativas, teatro de sombra, cartas enigmáticas. Etc;
• Inteligência sonora musical, com paródias, fundos musicais, “rappers”, novas letras, seleção de ruídos pesquisados e gravados e outros;
• Inteligência cinestésico-corporal, com dramatizações, danças contextualizadas, jogos com mímicas, peças voltadas ao tema e montadas pelos alunos e muitas outras;
• Inteligência naturalista, com colagens envolvendo animais e plantas, associações entre os elementos do tema e o mundo animal ou vegetal, pesquisas ambientais, associação a ecossistemas e outras formas;
• Inteligências pessoais (intrapessoal e interpessoal), com debates, ajudas solidárias entre membros do grupo, campanhas de apoio a causas humanitárias, resgate de valores da solidariedade, empatia, auto-estima, combate a estereótipos e segregações e muitas mais.
Outro importante papel do professor é colocar-se como um “fazedor de perguntas”, levantando dúvidas, estabelecendo enigmas, propondo problemas, sugerindo desafios.
Por fim, constitui-se insubstituível função de um professor, trabalhando ou não com Projetos, ser um decodificador de símbolos, isto é, um profissional que interpreta textos, analisa gráficos, explora mapas, perscruta fotografias, inventa ilustrações e, enfim, traz para o aluno as mensagens ocultas dos diferentes símbolos presentes nas múltiplas linguagens..
Referencia
ANTUNES, Celso. Um método para o ensino fundamental: o projeto. Petrópolis: Vozes, 2004. Pag. 15 a 22. ORG.: Profª Lindinalva Queiroz / FACOL
PROJETO
Caracteriza-se como uma PESQUISA ou uma INVESTIGAÇÃO, mas desenvolvida em PROFUNDIDADE sobre um tema ou um tópico que se acredita interessante conhecer.
QUEM A DESENVOLVE?
Pode ser desenvolvida por:
• Um grupo de pequenos alunos (algumas vezes pela classe inteira; e/ou
• Em casos excepcionais por apenas um aluno;
• Por mais de uma classe ou grupos de alunos de diferentes classes.
CHAVE DO SUCESSO DE UM PROJETO
Representa um esforço investigativo, deliberadamente voltado a encontrar respostas convincentes para questões sobre p tema levantado pelos alunos, professores e eventualmente funcionários da escola, pais e pessoas da comunidade escolhidas por amostragem.
OBJETIVOS
Não se esgotam apenas em buscar respostas abrangentes, mas principalmente em aprender de maneira SIGNIFICATIVA o tópico estudado.
FINALIDADES
• Usadas para explorar CONCEITOS e CONTEÚDOS;
• Se prestam também a programas de serviços comunitários;
• Campanhas de solidariedade;
• Defesas de metas ecológicas;
• Viagens da escola
• Experiências de laboratórios;
• Infinitas atividades extracurriculares.
IMPORTANTE: Essas investigações complementam os objetivos de uma instrução sistemática.
Instrução Sistemática
• Explora a potencialidade no desenvolvimento da aprendizagem significativa.
• Ajuda o aluno a legitimar as habilidades operatórias adquiridas.
• Trabalha as deficiências de aprendizagem de um ou outro aluno.
• Destaca a motivação extrínseca. O aluno é motivado pela curiosidade que o professor desperta e anima
• Permite aos professores guiar o trabalho dos alunos aproveitando suas experiências.
• Permite aos professores selecionar os eixos temáticos essenciais em cada disciplina.
Projetos
• Transforma um aluno em um descobridor de significações nas aprendizagens práticas.
• Oferece aos alunos oportunidades de usar na prática essas habilidades operatórias.
• Socializa o aluno e permite que suas dificuldades sejam superadas pelo grupo.
• Enfatiza a motivação intrínseca. O aluno é automotivado e estimulado por seus colegas.
• Possibilita a condução das estratégias de investigação pelos alunos.
• Oferece aos alunos a oportunidade da opção sobe quais temas gostariam de explorar.
O PAPEL O PROFESSOR NO PROJETO
Embora no trabalho com Projetos os alunos constituam o “centro” da aprendizagem, é de destacada importância o papel do exercido pelos professores.
Os Projetos viabilizam com intensidade invulgar o uso das múltiplas inteligências e, dessa maneira, os alunos podem se organizar para, conhecendo melhor suas aptidões, expressar os resultados de suas investigações através da:
• Inteligência lingüística, com textos, manchetes, trovas, anagramas, jogos de palavras, slogans, poemas e muitas outras formas de expressão;
• Inteligência lógico-matemática, com gráficos, médias, proporções, estatísticas. , formas geométricas, equações e outras;
• Inteligência espacial, com desenhos, gravuras, pinturas, mapas pesquisados, mapas construídos pelos alunos, legendas criativas, teatro de sombra, cartas enigmáticas. Etc;
• Inteligência sonora musical, com paródias, fundos musicais, “rappers”, novas letras, seleção de ruídos pesquisados e gravados e outros;
• Inteligência cinestésico-corporal, com dramatizações, danças contextualizadas, jogos com mímicas, peças voltadas ao tema e montadas pelos alunos e muitas outras;
• Inteligência naturalista, com colagens envolvendo animais e plantas, associações entre os elementos do tema e o mundo animal ou vegetal, pesquisas ambientais, associação a ecossistemas e outras formas;
• Inteligências pessoais (intrapessoal e interpessoal), com debates, ajudas solidárias entre membros do grupo, campanhas de apoio a causas humanitárias, resgate de valores da solidariedade, empatia, auto-estima, combate a estereótipos e segregações e muitas mais.
Outro importante papel do professor é colocar-se como um “fazedor de perguntas”, levantando dúvidas, estabelecendo enigmas, propondo problemas, sugerindo desafios.
Por fim, constitui-se insubstituível função de um professor, trabalhando ou não com Projetos, ser um decodificador de símbolos, isto é, um profissional que interpreta textos, analisa gráficos, explora mapas, perscruta fotografias, inventa ilustrações e, enfim, traz para o aluno as mensagens ocultas dos diferentes símbolos presentes nas múltiplas linguagens..
Referencia
ANTUNES, Celso. Um método para o ensino fundamental: o projeto. Petrópolis: Vozes, 2004. Pag. 15 a 22. ORG.: Profª Lindinalva Queiroz / FACOL
DA MULTI À TRANSDISCIPLINARIDADE
MULTIDISCIPLINARIDADE – termo que pode ser utilizado quando da integração de diferentes conteúdos de uma mesma disciplina. Neste caso podemos citar o professor de ciências que trata dos temas água, ar e solo de forma a integrá-los no contexto, por exemplo, do meio ambiente, não tratando cada um dos três conteúdos de forma estanque e compartimentada. Outra possibilidade seria a justaposição de diferentes conteúdos de disciplinas distintas, porém sem nenhuma preocupação de integração, desta forma cada disciplina teria objetivos próprios.
PLURIDISCIPLINARIDADE – apresenta sinais de uma pequena cooperação entre as diferentes disciplinas, mas mantém objetivos distintos. Um exemplo típico é quando todos estão trabalhando com o mesmo tema: COPA DO MUNDO, sem integrá-lo. Nesta prática não existe uma coordenação; as possíveis e raras cooperações ocorrem de forma intuitiva. Nenhuma das disciplinas “empresta” para outra seus “diferentes saberes”; o conhecimento não foi integrado.
Mesmo trabalhando com um tema único, ele não foi unificador. Não foi possível demonstrar aos alunos as relações existentes entre as diferentes áreas do conhecimento, elas continuaram a ser tratadas de forma compartimentada. Eventualmente, neste tipo de trabalho pode ocorrer alguma “troca” até pela própria força exercida pelo tema único, mas esta não chegará a um nível de real integração e fusão de diferentes conhecimentos.
INTERDISCIPLINARIDADE – neste caso a tônica é o trabalho de integração das diferentes áreas do conhecimento, um real trabalho de cooperação e troca, aberto ao diálogo e ao planejamento. As diferentes disciplinas não aparecem de forma fragmentada e compartimentada, pois a problemática em questão é conduzida à unificação.
Em se tratando da distinção dos três casos até aqui abordados, podemos exemplificá-la:
“... interdisciplinaridade se caracteriza pela intensidade das trocas entre os especialistas e pelo grau de integração real das disciplinas, no interior de um projeto específico de pesquisa. A distinção entre as duas primeiras formas de colaboração e a terceira está em que o caráter do multi e do pluridisciplinar de uma pesquisa não implica outra coisa senão o apelo aos especialistas de duas ou mais disciplinas: basta que se justaponham aos resultados de seus trabalhos, não havendo integração conceitual, metodológica, etc. Por outro lado, podemos retomar essa distinção ao fixarmos as exigências do conhecimento interdisciplinar para além do simples monólogo de especialistas ou do “diálogo paralelo” entre dois dentre eles, pertencendo a disciplinas vizinhas.” (JAPIASSU, Hilton, 1976, p.74)
TRANSDISCIPLINARIDADE – no momento histórico em que não conseguimos dar conta da interdisciplinaridade, a transdisciplinaridade parece utopia, já que as relações não seriam apenas de integração das diferentes disciplinas, pois iriam muito além, propondo um sistema sem fronteiras, em que a integração chegou a um nível tão alto que é impossível distinguir onde começa e onde termina uma disciplina.
“O nível transdisciplinar seria o mais alto das relações iniciais nos níveis multi, pluri e interdisciplinares. Além de se tratar de uma utopia, apresenta uma incoerência básica, pois a própria idéia de uma transcendência pressupõe uma instância científica que imponha sua autoridade às demais, e esse caráter impositivo da transdisciplinaridade negaria a possibilidade do diálogo, condição sine qua non para o exercício efetivo da interdisciplinaridade.” (FAZENDA, 1995, p.31)
REFERÊNCIA: Referência: NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia de projetos: uma jornada interdisciplinar rumo ao desenvolvimento das múltiplas inteligências. 7. ed. São Paulo: Èrica, 2007. Pág. 124 a 130. ORG. Lindinalva Queiroz - FACOL
PLURIDISCIPLINARIDADE – apresenta sinais de uma pequena cooperação entre as diferentes disciplinas, mas mantém objetivos distintos. Um exemplo típico é quando todos estão trabalhando com o mesmo tema: COPA DO MUNDO, sem integrá-lo. Nesta prática não existe uma coordenação; as possíveis e raras cooperações ocorrem de forma intuitiva. Nenhuma das disciplinas “empresta” para outra seus “diferentes saberes”; o conhecimento não foi integrado.
Mesmo trabalhando com um tema único, ele não foi unificador. Não foi possível demonstrar aos alunos as relações existentes entre as diferentes áreas do conhecimento, elas continuaram a ser tratadas de forma compartimentada. Eventualmente, neste tipo de trabalho pode ocorrer alguma “troca” até pela própria força exercida pelo tema único, mas esta não chegará a um nível de real integração e fusão de diferentes conhecimentos.
INTERDISCIPLINARIDADE – neste caso a tônica é o trabalho de integração das diferentes áreas do conhecimento, um real trabalho de cooperação e troca, aberto ao diálogo e ao planejamento. As diferentes disciplinas não aparecem de forma fragmentada e compartimentada, pois a problemática em questão é conduzida à unificação.
Em se tratando da distinção dos três casos até aqui abordados, podemos exemplificá-la:
“... interdisciplinaridade se caracteriza pela intensidade das trocas entre os especialistas e pelo grau de integração real das disciplinas, no interior de um projeto específico de pesquisa. A distinção entre as duas primeiras formas de colaboração e a terceira está em que o caráter do multi e do pluridisciplinar de uma pesquisa não implica outra coisa senão o apelo aos especialistas de duas ou mais disciplinas: basta que se justaponham aos resultados de seus trabalhos, não havendo integração conceitual, metodológica, etc. Por outro lado, podemos retomar essa distinção ao fixarmos as exigências do conhecimento interdisciplinar para além do simples monólogo de especialistas ou do “diálogo paralelo” entre dois dentre eles, pertencendo a disciplinas vizinhas.” (JAPIASSU, Hilton, 1976, p.74)
TRANSDISCIPLINARIDADE – no momento histórico em que não conseguimos dar conta da interdisciplinaridade, a transdisciplinaridade parece utopia, já que as relações não seriam apenas de integração das diferentes disciplinas, pois iriam muito além, propondo um sistema sem fronteiras, em que a integração chegou a um nível tão alto que é impossível distinguir onde começa e onde termina uma disciplina.
“O nível transdisciplinar seria o mais alto das relações iniciais nos níveis multi, pluri e interdisciplinares. Além de se tratar de uma utopia, apresenta uma incoerência básica, pois a própria idéia de uma transcendência pressupõe uma instância científica que imponha sua autoridade às demais, e esse caráter impositivo da transdisciplinaridade negaria a possibilidade do diálogo, condição sine qua non para o exercício efetivo da interdisciplinaridade.” (FAZENDA, 1995, p.31)
REFERÊNCIA: Referência: NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia de projetos: uma jornada interdisciplinar rumo ao desenvolvimento das múltiplas inteligências. 7. ed. São Paulo: Èrica, 2007. Pág. 124 a 130. ORG. Lindinalva Queiroz - FACOL
Projeto Didático - Folclore pra que te quero?
ESCOLA MADRE LUCILA MAGALHÃES
VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - REDENÇÃO
FOLCLORE PRA QUE TE QUERO?
JUSTIFICATIVA
É no contexto da disciplina de Arte que emerge este projeto, na perspectiva de inovar a metodologia, vivenciando os conteúdos de forma prática e prazerosa. Buscando esse prazer no resgate do folclore brasileiro, o qual é recheado de motivações, criatividade e principalmente historicidade.
Nesse sentido, a professora da disciplina em questão, na expectativa de contribuir de forma significativa com o desenvolvimento das habilidades artísticas de seus alunos e cumprir com as Orientações Teóricas Metodológicas disponibilizadas pela Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco, está propondo este projeto visando através do estudo do folclore brasileiro vivenciar atividades que oportunizem aos alunos, público alvo deste projeto, constituir-se protagonistas deste trabalho.
Nessa direção, o referido projeto oportunizará ao corpo discente, dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de texto, aprendendo assim, a observar e colher informações de diferentes registros escritos, sonoros e materiais tendo a priori a valorização do folclore brasileiro revelando o artista que existe em cada um (a) dos (as) alunos (as).
Vale lembrar que, a disciplina de Arte caracteriza-se o fio condutor deste projeto, mas, o mesmo apresenta-se com caráter interdisciplinar evidenciando que a consolidação dos conhecimentos emergirá no processo, só se efetivará se houver interação/cooperação entre os conhecimentos das diferentes disciplinas.
PÚBLICO ALVO
• Alunos Ensino Fundamental – Série Final – 8ª. / 9º Ano
• Comunidade Local
• Professores
OBJETIVO GERAL
• Reconhecer o folclore como fonte de cultura e tradição de um povo, demonstrando esse reconhecimento através das diversas modalidades da arte.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Identificar lendas e mitos do folclore brasileiro e seus significados, resgatando assim a importância do folclore.
• Despertar para sensação de grupo; (adaptação e integração a companheiros);
• Reconhecer a cor como elemento expressivo na produção artística
• Perceber produções visuais no cotidiano com ênfase as produções folclóricas;
• Vivenciar as produções dramáticas pela construção da personagem, da ação, da cena do espaço cênico e do espaço dramático;
• Compreender aspectos multiculturais na dança local; (etinicidade/universalidade)
• Produzir textos escritos considerando os gêneros: entrevista e texto informativo de forma individual e coletiva;
PRODUTO FINAL
• Organização de uma exposição evidenciando os trabalhos produzidos em sala, a qual será visitada pelas outras turmas da escola;
• Encenação de uma peça teatral para
ATIVIDADES PREVISTAS
• Levantamento dos conhecimentos prévios, ou seja, questionar os alunos sobre o que sabem, quais suas ideias, opiniões, dúvidas e/ou hipóteses sobre o objeto de pesquisa e valorizar seus conhecimentos;
• Na sequência propor novos questionamentos, fornecendo novas informações, estimular a troca de informações, promovendo assim, trabalhos interdisciplinares;
• Orientação / Realização de atividades com diferentes fontes de informação (livros, jornais, revistas, filmes, fotografias, objetos etc.) e confrontar com dados e abordagens;
• Realização de oficinas com ênfase nos aspectos folclóricos;
• Divisão das equipes para organização da exposição.
• Culminância – Exposição
RECURSOS
Humanos:
• Alunos (as)
• Professores
Materiais:
• Cartolinas
• Lápis pilot / de cor
• Papel ofício
• Papel Crepon
• Papel Pinheiro
• Tintas Guache
• Pincéis
• Livros
• Revistas
• Jornais,
• Cola (tenaz e isopor), etc.
DURAÇÃO PROVÁVEL
• Na perspectiva de consolidar aprendizagens o referido projeto apresenta como tempo provável 15 dias.
AVALIAÇÃO
• A avaliação será processual evidenciando o envolvimento de todos no projeto. Para tanto será utilizado: auto-avaliação, relatos orais e escritos, trabalhos em grupos, “vitórias” / “conquistas” dos alunos no dia-a-dia, exposições de trabalhos.
Agosto/2010
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